Quarta-feira, 9 de setembro de 2020 foi um daqueles dias históricos, porque abriu novos rumos para o mercado de video streaming e para a construção de uma “nova televisão” no Brasil.

Chegou ao fim o impasse entre Operadoras e Programadoras de TVs, que se arrastava há anos inibindo a entrada de novos players no país. Em reunião do Conselho Diretor da Anatel realizada no dia 09/10, foi definido que a oferta de conteúdo audiovisual pela internet não se enquadra na Lei que regula os Serviço de Acesso Condicionado (SeAC).

Com o mercado de assinantes em queda, as operadoras, aparentemente, haviam optado em seguir por um caminho mais confortável, tentando enquadrar os serviços de canais de vídeos pela internet na mesma regra da TV paga, ao invés de perceberem que os hábitos dos consumidores estavam mudando rapidamente e investirem em inovações.

A decisão da Anatel é um alento em meio a todo esse ambiente tempestivo de transformações que estamos vivendo, por remover um obstáculo importante para o desenvolvimento de um ecossistema mais profissional de serviços OTT no Brasil.

O caminho que foi aberto é muito mais amplo do que se imagina. Não se trata apenas de oferecer oportunidade para que grandes conglomerados na área de entretenimento, como a Disney, lancem por aqui os seus serviços de streaming com mais segurança. A notícia beneficia também startups & empresas brasileiras que trabalham com inovação tecnológica no setor (https://hirix.com.br/lumiere/); produtores de conteúdos audiovisuais – que poderão criar “canais de nicho” – e, principalmente, traz liberdade para que milhões de usuários conectados possam escolher onde e como irão assistir aos seus vídeos preferidos.

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